Na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, por exemplo, está a instalação “Invente um Sorriso”, de Daniela Arraias e Luiza Voll. Trata-se de um projeto de fotografia colaborativa e qualquer pessoa é convidada a inventar seu próprio sorriso, através da foto. O projeto já é feito pela internet e arrecadou em meses cerca de 5 mil fotos. Outro destaque, de acordo com Maria Eugênia, curadora do File, é o “Nemo Observatorium”, do Belga Lawrence Malstaf. A ideia é justamente simular quando um tornado está em atividade. A pessoa entra em um cilindro de PVC – de aproximadamente 2 metros de altura –, senta em uma cadeira e fica em meio a bolinhas de isopor, numa simulação ao fenômeno. Confira a simulação
Mais que o real
Criadora de tablets (dispositivo em forma de prancheta que pode ser usado para acesso à Internet), Maria Eugênia destaca nesta edição a criatividade dos participantes. Para ela, quando um criador inventa algo que ultrapasse a realidade, significa que ele está ligado com futuro da tecnologia. “Sabemos que hoje é possível fazer a reprodução perfeita de um violino e isso acontece. Mas perceber que existe a possibilidade de criar coisas que vão além do real também pode ser interessante”, afirma.
Exemplo da tese da curadora é o “Singing Fingers”, dos norte-americanos Jay Silver e Eric Rosenbaum. O aplicativo deles é uma proposta de mostrar que o livro digital é uma tendência. O visitante move seu dedo livremente pela tela enquanto fala ou canta e tem a sensação de manipular uma lata de tinta spray para remixar o que foi cantado. O FILE fica em cartaz até o dia 21 de agosto.
Fonte: Catraca Livre
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