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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Começa hoje em SP o 6º Festival de Cinema Latino Americano


Começa hoje, 11 de julho, a sexta edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. Entre mostras contemporâneas e especiais, são mais de cem filmes exibidos gratuitamente até o domingo, 17 de julho, em São Paulo. Uma das novas atrações deste ano é a seção Soy loca por tí America, que será permanente, dedicada às películas que abordam a diversidade sexual e os novos formatos da família. O Festival é uma iniciativa da Fundação Memorial da América Latina.

Homenagens ao escritor e roteirista Gabriel Garcia Marques e ao diretor e roteirista Orlando Senna, filmes inéditos recentes, retrospectivas, mostra de documentários, ciclo de debates, lançamento de livro, encontros de cineastas, mostra de curtas produzidos por escolas de cinema, Aula Magna, vivência (lounge) com DJs, entre outras atividades relacionadas ao audiovisual, transformam o Memorial, por uma semana, na capital do cinema latino-americano.

Além das duas salas de projeção do Auditório Simón Bolívar, no Memorial, os filmes serão exibidos no Espaço Unibanco de Cinema Augusta (sala 2), Cinesesc, Sala Cinemateca, e Cinusp Paulo Emílio, Centro Cultural de São Paulo (Sala Lima Barreto) e Cine Olido. Criado pelo Memorial há seis anos, com o apoio da Secretaria Estadual de Cultura, o Festlatino terá pela primeira vez o patrocínio da Petrobrás, através da Lei Rouanet, e co-patrocínio do Banco do Brasil. O evento é organizado pela Associação do Audiovisual e tem curadoria de André Sturm, Francisco Cesar Filho e Jurandir Müller.

Confira a programação completa no Site do FestilatinoSP.

Histórico    

Ao assumir a presidência da Fundação Memorial da América Latina, em 2005, Fernando Leça entendeu que exibir filmes latino-americanos era uma das melhores formas de promover o diálogo cultural entre o Brasil e os países hispânico-americanos. Ora, essa é a missão do Memorial. Nessa época, o secretário estadual de cultura era o cineasta João Batista de Andrade, que também sonhava em organizar uma mostra não competitiva de películas do subcontinente latino-americano, já que elas raramente passam no circuito comercial.

O encarregado pelos dois de dar forma e concretizar um festival de cinema latino-americano de São Paulo foi o diretor de atividades culturais do Memorial,  Felipe Macedo. Bastante ativo no antigo movimento cineclubista  (foi o criador do Cineclube Bixiga, por exemplo), Macedo fez os primeiros contatos e chamou a então Associação do Audiovisual Paulista para ajudá-lo. Assim nascia o primeiro Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, custeado pelo Memorial e pela Secretaria Estadual de Cultura, ambas instituições do Governo do Estado de São Paulo. O acesso do público seria gratuito e ele já nascia com a vocação de se espalhar pela cidade, ocupando outras salas. Nesta 6ª edição, entraram novos patrocinadores: a Petrobrás e o Banco do Brasil.

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