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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Campanha contra a hanseníase pela Secretaria Municipal da Saúde de SP


A Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), promove até dia 11 de novembro a campanha "Desconfie! Qualquer Mancha pelo Corpo pode ser Hanseníase". O objetivo é orientar a população sobre os sintomas e sinais da doença. Outro foco da campanha é intensificar a detecção de casos. Para isso, a SMS treinou mais de 15 mil profissionais de saúde.

Como estratégia, foram afixados 300 banners nas unidades de saúde, distribuídos 500 mil folhetos informativos sobre sinais e sintomas da doença e 50 mil informes técnicos com orientações aos profissionais de saúde da rede. A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Bacilo de Hansen, que compromete principalmente a pele e os nervos, deixando seqüelas se não for tratada precocemente.

A doença é transmitida de pessoa para pessoa por meio de secreções das vias respiratórias e de um contato íntimo e prolongado com um doente sem tratamento. Após o contágio, o indivíduo leva de dois a dez anos para começar a apresentar os sintomas.

Sintomas
- Manchas na pele esbranquiçadas ou avermelhadas com diminuição da sensibilidade;
- Manchas dormentes, que não doem nem coçam ou incomodam se localizadas em partes mais escondidas do corpo, como costas e nádegas;
- Diminuição da sensibilidade ou formigamento de extremidades das mãos, dos pés ou olhos, o que pode levar a ferimentos, queimaduras ou ulcerações, favorecendo o desenvolvimento de infecções locais, mas sem causar dor;
- Diminuição ou perda de força muscular nas mãos, nos pés e nas pálpebras.
Tratamento
A hanseníase tem cura. No início da década de 80, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou a introdução da poliquimioterapia para o tratamento de 100% dos pacientes em todo o mundo, por meio da associação de drogas que propiciam maior eficácia, rapidez e menor risco de resistência medicamentosa.
Esse tratamento, hoje instituído gratuitamente nos serviços públicos de saúde de todo o Brasil, é simples e eficaz e interrompe a cadeia de transmissão da doença assim que iniciada a primeira dose. Para o tratamento da hanseníase, não há necessidade de internação. Os pacientes podem conviver normalmente com sua família, seus colegas de trabalho e amigos.

Dados 2010
No ano passado, foram interrogadas 711.646 pessoas. Desse total, 4.691 apresentaram manchas na pele, das quais 4.221 (89,8%) foram casos descartados em consultas nas próprias Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e 470 (10,2%) encaminhados às Unidades de Referência em Hanseníase para avaliação de profissionais especializados. A soma das suspeitas encaminhadas pelas UBSs com as das próprias Unidades de Referência totalizou 822 casos. Desses, 677 foram descartados e 63 confirmados. Existem ainda 82 casos sob avaliação.

Fonte: Divulgação/Prefeitura de SP

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