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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

DIA DO SOLTEIRO | Os hábitos de consumo dos solteiros paulistanos



Os solteiros brasileiros, que formam um contingente de 47,1 milhões – o equivalente a 36% da população do país – têm um potencial de consumo de R$ 418 milhões; desse total, os jovens emergentes são responsáveis por 46% da movimentação. Na cidade de São Paulo, por exemplo, há cerca de 2,2 milhões de solteiros, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2000). Quais são as aspirações e o perfil de consumo desses jovens que formam um verdadeiro exército de clientes? Qual é o emocional que está atrás do racional na hora de adquirir um produto?

Para detectar o perfil comportamental e as relações de consumo dos solteiros paulistanos, a Bridge Research – empresa de pesquisa de mercado com foco na prestação de serviços de inteligência na área de tecnologia – conduziu uma pesquisa com moradores da capital pertencentes às classes A, B, C e D. E sabe quais são as principais características desses consumidores? São intensos, inconstantes, impulsivos e entusiastas; em especial, os solteiros paulistanos com idade entre 18 e 24 anos. Da base entrevistada – 510 moradores da cidade de São Paulo – 19% têm entre 18 e 24 anos; desse total, 71% são solteiros. Nessa faixa etária, 45% e 44% pertencem às classes A e B; C e D, respectivamente. No que se refere à renda mensal, esses paulistanos ganham em média R$ 3.506,00 aproximadamente 14% a mais que os casados com 40 anos ou mais.

O maior grau de exigência com produtos e serviços pode ser creditado ao nível educacional; ao acesso à informação. A análise da escolaridade mostra que nessa faixa etária (até 24 anos), 81% possuem de ensino médio a superior completo, contra 59% dos casados. Os demais solteiros paulistanos têm entre 25 e 29 anos (13%); 30 a 39 anos (25%); e acima de 40 anos (43%). E qual a relação com a questão custo-benefício? Entre os solteiros paulistanos de 18 a 24 anos (classes A e B), 79% adoram encontrar marcas e produtos antes das outras pessoas; 35% se consideram influenciadores (as demais pessoas acham que são fonte segura de informação); e 38% aceitam pagar mais caro por marcas e produtos originais. Um dado interessante é que 30% dos entrevistados afirmam que preferem produtos éticos – o que indica a valorização de marcas com comprometimento socioambiental.

Os solteiros têm, sim, milhões de amigos – o que comprova o poder deles de influenciar o consumo de muitas outras pessoas! Sociáveis, 52% dos solteiros dessa faixa etária afirmam ter um grupo grande de amigos; intensos, 49% associam a felicidade com a possibilidade de extrair o máximo da vida; 48% gostariam de servir de exemplo às demais pessoas de como levar uma vida maravilhosa. Entusiasmo, liderança e criatividade também são características dos solteiros paulistanos (18 a 24 anos, A e B) – 38% são admirados pela paixão que têm por coisas e projetos; 23% despertam admiração pela criatividade e entusiasmo, são consideradas pessoas inspiradoras; e 22% destacam o espírito de liderança, visão e metas claras como atributos pessoais.

Para os solteiros, aprender é o efeito colateral da experimentação! A vivência e os estímulos externos são essenciais para formar uma opinião. Pode parecer contraditório, mas os solteiros dessa faixa etária possuem um temperamento mais “bombástico” quando nervosos. Se irritam com mais facilidade quando não são bem atendidos na hora da compra. Nessa seara está a chave para conquistar esse consumidor. Os solteiros querem ser mimados!

Quando a questão recai para interesses pessoais, 47% dos solteiros gostam de se aprofundar em determinados temas; 31% têm áreas de interesse pouco convencionais e confessam a dificuldade de explicar para as pessoas o que faz e gosta; e 30% são mais convencionais – buscam informações em revistas e sites. É claro que não podemos generalizar, mas estamos diante de um novo consumidor. Mais exigente e ciente dos direitos, os solteiros têm dinheiro para gastar e têm critérios muito singulares, mais conectados com a forma contemporânea de consumir. Mas, nem tudo é modernidade… de antigamente restou a preferência pelo bom atendimento e o interesse em ser conquistado!


Fonte: Divulgação / Stella Kochen Susskind


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