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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Programas de SP levam circo, cinema e literatura para a população


Programa Fábrica de Cultura (Divulgação)

Vá ao Cinema

Lançado em 2007, o programa Vá ao Cinema tem o intuito de distribuir ingressos para filmes nacionais aos alunos da rede pública de ensino, difundindo o cinema para a população de baixa renda.

O programa difunde a produção nacional em duas frentes: levando às salas de exibição uma população que não tem o costume de ir ao cinema e no apoio a exibidores que tem dificuldades em manter seus estabelecimentos abertos.

Resultado de uma parceria entre a Secretaria da Cultura e a Associação Paulista dos Amigos da Arte, o programa distribuiu, só em 2008, 2,27 milhões de ingressos, para a exibição de 40 títulos em 117 cidades.

Cena Estrangeira

Parceria entre a Secretaria da Cultura e a Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), o Cena Estrangeira é um projeto que traz para São Paulo, a cada mês, um diferente espetáculo internacional, que tenha avaliações positivas dos jornalistas especializados.

O foco do projeto são as produções contemporâneas de teatro internacional. Elas desembarcam em São Paulo antes ou depois de se apresentarem nos festivais. Isso ocorre em decorrência à parceria com o Núcleo Internacional dos Festivais de Artes Cênicas do Brasil, que coordena os principais festivais realizados no país, como, por exemplo, os de Londrina, São José do Rio Preto e Rio de Janeiro.

São Paulo: um Estado de Leitores

Com o objetivo de incentivar o gosto pela leitura e facilitar o acesso aos livros, a Secretaria de Cultura lançou o programa São Paulo: um Estado de Leitores, uma iniciativa que vai criar novas bibliotecas; salas de leitura; e um website, chamado Leia Livro, no qual o visitante poderá inserir textos próprios, resenhas de livros e dicas de leitura para os outros usuários.

Viagem Literária Paulista

Parceria entre a Secretaria da Cultura e as bibliotecas de 40 municípios do interior e litoral do Estado, que leva, mensalmente, uma atração cultural para cada uma das bibliotecas participantes.

Essa 'viagem' acontece por meio de bate-papos com escritores e cronistas famosos, oficinas de criação literária e contação de histórias, todos gratuitos e abertos ao público de todas as idades.

Revelando São Paulo


Revelando São Paulo (Divulgação)
O Revelando São Paulo, atrai obras de 185 municípios, entre música, dança, artesanato, culinária, etc. Além do evento realizado na capital, são realizadas duas edições regionais, no Vale do Paraíba e em São José dos Campos.

Criado em 1997, o Revelando São Paulo é realizado pela Secretaria da Cultura e produzido pela Abaçaí Cultura e Arte.

Salão de Belas Artes de São Paulo

Representa a seqüencia do tradicional Salão Paulista de Belas Artes, criado, em 1934, pelo então Presidente Getúlio Vargas.

A primeira edição reuniu obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfati, Alfredo Volpi, entre outros artistas. O evento teve edições anuais no período de 1934 a 1988, de 1998 até 2004, e agora é retomado com o nome de Salão de Belas Artes de São Paulo.

Organizado pela Secretaria da Cultura, com o apoio da Associação Paulista dos Amigos da Arte, o evento revela trabalhos exclusivamente de arte figurativa.

Fábricas de Cultura

O projeto tem como proposta oferecer aos jovens da periferia da capital uma experiência aprofundada nas artes do espetáculo. Ao longo de um ano, são realizados ensaios, vivências que utilizam simultaneamente as linguagens do teatro, da dança, da música e do circo, e atividades de sociabilidade e ampliação do repertório cultural. Esse processo culmina com a criação de um espetáculo com a participação de cerca de 120 jovens, com idade entre 14 e 19 anos, em cada distrito.

O governo do Estado promove a construção de nove edifícios, distribuídos por regiões com baixos indicadores sociais na Capital - Cidade Tiradentes, Itaim Paulista, Sapopemba e Vila Curuçá (zona leste); Brasilândia, Cachoeirinha e Jaçanã (zona norte); Capão Redondo e Jardim São Luís (zona sul). Os prédios se tornarão pólos de formação e difusão artística e cultural do programa Fábricas de Cultura (Programa Cultura e Cidadania para a Inclusão Social - PCCIS), que realiza ações artístico-culturais (circo, teatro, dança, música e cultura) destinadas a crianças e jovens moradores dessas regiões.

O Programa foi implantado pela Secretaria da Cultura, que obteve financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), além de apoio do Fundo Especial Japonês.

Em 2009, o governador José Serra anunciou a criação da Escola de Circo do Estado de São Paulo, que vai oferecer atividades de iniciação e de formação aprofundada nas artes do circo, em um espaço adequado para receber grandes espetáculos.

Prevista para ocupar uma área de mais de 11 mil m2 no Parque Estadual do Belém, bairro do Tatuapé, zona leste da capital, a Escola nasce com a missão de estimular o surgimento de novos profissionais das artes do circo no Brasil e difundir criações atuais. A Escola de Circo do Estado de São Paulo, que integra o programa Fábricas de Cultura, da Secretaria da Cultura, irá oferecer cursos de formação para iniciantes e profissionais da área, além do ensino de técnicas circenses que estão desaparecendo no Brasil.

A Escola de Circo terá como foco não somente a formação técnica, mas também a concepção, direção e gestão do espetáculo. Também será um espaço com uma programação regular de apresentações, nos moldes de instituições francesas como a Academia Anne Fratellini e o Centro Nacional de Artes do Circo de Châlons-en-Champagne (CNAC).

Com início das obras previsto para março de 2010 e entrega em julho de 2010, a Escola terá seu projeto executivo desenvolvido em uma parceria do escritório francês Construire com o paulista Triptyque.

O projeto arquitetônico prevê o máximo de conforto visual para o público, além de oferecer grande flexibilidade para apresentações: a estrutura de arquibancada móvel permite montagens tanto no formato de picadeiro como de palco.

O Estado de São Paulo investirá cerca de R$ 5 milhões para a execução do projeto - resultado de uma parceria da Secretaria da Cultura com os Ministérios das Relações Exteriores e da Cultura e Comunicação da França. Esta é mais uma das ações do Ano da França no Brasil.

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