Blog Institucional para divulgação de ações da Brasillistas Guia de Negócios e prestação de serviço com publicação de notícias, eventos culturais e de formação profissional em todo o Estado de São Paulo, nossa principal área de atuação.



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Confira a programação cultural em Outubro do Teatro Tuca

LA SERVA PADRONA – ÚLTIMA SEMANA 
A ópera cômica La Serva Padrona, de Pergolesi será apresentada pela  companhia Ópera Portátil, no Tuca.

O espetáculo em um ato faz sucesso no cinema ( filme de Carla Camurati) e  nos palcos, pelo seu grau de comunicação com as peripécias de uma criada que quer se tornar patroa. A novidade é que desta vez a ópera será apresentada toda em português e a encenação  está atualizada.

La Serva Padrona paz parte do ciclo de programação de óperas curtas no TUCA, que já apresentou em 2010, além da primeira versão de La Serva Padrona cantada em italiano, as óperas Bastião  e Bastiana, de Mozart e Rita, de Donizetti .

O COMPOSITOR
Giovanni Baptista Pergolese  (1710-1736)

Este compositor, de origem napolitana, destacou-se tal como muitos da mesma região, pelas suas criações operisticas, que em Nápoles encontravam um gênero especifico, o da "Ópera Buffa" (que significa ópera cômica) embora também tivesse composto obras instrumentais (ainda que poucas), e religiosas. Possuidor de uma grande habilidade melódica e de grande maestria harmônica e de contraponto, as suas criações destacam-se pela sua elegância e beleza extremamente sedutoras, e pela sua aguda expressividade sentimental (principalmente no "Stabat Mater").

No ano de 1731, quando Pergolesi contava somente vinte e um anos, estreou no Teatro São Bartolomeu a sua mais famosa ópera, chamada "La Serva Padrona". Desde então obteve um imenso sucesso, e a 4 de Outubro de 1746 a obra estreava em Paris. Tal sucesso não é nada inesperado: o argumento é simples, divertido e leve, e principalmente a música representa o aperfeiçoamento máximo da ópera napolitana, com recitativos expressivos e ricos, e árias espirituosas de uma qualidade insuperável.

A sua outra obra mais marcante é o "Stabat Mater", obra que segundo uma lenda, mais romântica que outra coisa qualquer, foi a sua última, estreada pouco antes da sua morte. Este trabalho foi aquele que foi reinterpretado durante mais tempo, e aquele que mais se difundiu por toda a Europa, espalhando o nome deste compositor causando admiração por toda Europa.

A vida de Pergolesi, apesar de curta, foi no entanto frutuosa: com duas obras-primas como "La Serva Padrona" e o "Stabat Mater" revolucionou o mundo da música, deixando o seu nome hoje gravado nas páginas da história da música..

SINOPSE

Uberto é um senhor que tem como criada uma jovem órfã, Serpina, que trabalha nos serviços de sua casa. Apesar dele ter criado Serpina desde pequena, ele sente atração por ela. De outra forma, Serpina é uma serva que toma atitudes de muita liberdade dentro da casa, inclusive, não só enfrentando o mordomo Vespone que é mudo, como a Uberto, não fazendo os serviços, como fazer o café da manhã, não completar os serviços de limpeza, almoço, etc. Com o passar da trama os fatos tomam um rumo em que Uberto percebe que Serpina pode se transformar em sua esposa, e assim tornar-se Patroa, o que obviamente ela desejava já há muito tempo. O que o impede de assumir o amor, até então, é a diferença social entre eles. Em uma das árias, por exemplo, ele pensa “ela é uma serva e eu sou o patrão”, mas admite que não será o primeiro patrão a casar com uma serva. Uberto, tem personalidade simples e após uma trama arquitetada por Serpina e auxílio de Vespone, acaba caindo e se vê obrigado pelo amor a se casar com ela.

FICHA TÉCNICA
Compositor: Giovanni Baptista Pergolese
Direção Cênica: Pablo Moreira
Direção Musical e Piano: Wesley Lacerda
Elenco: Jamile Evaristo (soprano), Paulo Menegon (baixo) e Robert Felsen (ator)
Produção: Ópera Portátil

SERVIÇO
Gênero
Ópera
Temporada
até 15 de outubro de 2011
Sábados às 17h
Duração - 50 minutos
Indicação de faixa etária - 12 anos
Local - TUCA LAB – Teatro da PUC-SP
Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes - São Paulo - SP
Capacidade - 40 lugares
Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br
Central de Vendas: (11) 4003-1212
(aceita todos os cartões de crédito)
Horários de funcionamento da bilheteria:
De terça-feira à domingo das 14h00 às 20h00.
Formas de Pagamento: Bilheteria - Para o espetáculo Sem Pensar: serão aceitos como forma de pagamento somente cartões de débito ou dinheiro.
Estacionamento conveniado: Riti Estacionamentos - Rua Monte Alegre, 835 - R$20,00 - Tel.: (11) 3167-7111

VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS

Atualizada e contextualizada montagem reúne obras do folclore brasileiro, eternizadas por nosso compositor erudito mais popular e que ainda povoam e enriquecem o universo infantil; Fábio Saltini, Julia Duarte, Ricardo Monastero e Isabely Tomazi estão no elenco, e a direção musical é de Carlos Bauzys

Mais do que mostrar porque essas músicas tornaram-se cânticos clássicos, interessa à direção de Iacov “contextualizar e atualizar essas criações e os temas que explicitam ou sugerem”. Ele procura evitar um tom passadista ou demonstrativo, e quer manter o encantamento que agrada várias gerações. Ao seguir o que Villa-Lobos dizia – “a melhor maneira de reeducar o espírito é aproximar-se das crianças, conviver com elas” – espera contagiar adultos também.

Canções que todo mundo conhece (Ó ciranda, ó cirandinha, Terezinha de Jesus, O cravo brigou com a rosa, Sambalelê, Sapo Cururu, Nesta rua tem um bosque, Pirulito, Os escravos de Jó e A canoa virou) e menos populares como Vamos ver a mulatinha, Vamos maninha, Garibaldi foi à missa e A moda das tais anquinhas estão no programa. Complementam a lista o Trenzinho caipira, Rosa amarela, trechos de choros e das Bachianas, que não estiveram nas montagens ocorridas em 1986 – quando a peça estreou – e em 1992.

Essas obras foram recolhidas do folclore brasileiro por Villa-Lobos. Iacov explica que para algumas canções, o maestro compôs uma introdução; em outras uma “parte B”, e que todas foram publicadas nos livros Ciranda e Guia prático, para que as crianças pudessem tocá-las ao piano.

Villa-Lobos das crianças – Espetáculo musical de cantigas populares “reúne canções esparsas para concretizar dramatizações cênicas com ações e não com palavras”, explica o diretor, que em 2011 completa 40 anos como diretor de teatro, e 49 anos como integrante dos mais diversos espetáculos, de ópera a shows, muitos deles premiados.

Fábio Saltini, Julia Duarte, Ricardo Monastero e Isabely Tomazi encabeçam o elenco, que contará com a participação de Viviane Godoy (piano), Klayber Varela (clarinete e flauta), Daniel Rocha (violão, cavaquinho e sanfona) e Silvana Raazzante (fagote). A direção musical é de Carlos Bauzys.

A realização desse trabalho coincide com a obrigatoriedade do ensino de Música no Ensino Fundamental e Médio (Lei 11.769 sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva), que passa a vigorar a partir de agosto de 2011. Para estabelecer o processo de formação de público de MPB e do chamado Teatro Musical, a produção prepara um plano para atender ao maior número de escolas e alunos.

Nas suas primeiras montagens, sempre com a direção de Iacov, Villa-Lobos das crianças... a peça recebeu os mais importantes prêmios do teatro infantil, e foi recomendada até mesmo para adultos. A peça surgiu como iniciativa de Guida Borghoff e teve entre seus integrantes Celine Imbert.

DIRECÃO 
IIacov Hillel

ELENCO
Fábio Saltini
Bajur.
Julia Duarte
Ricardo Monastero
Izabely Tomazi
Carlos Bauzys

PRODUÇÃO
Fixação Marketing Cultural

MÚSICOS
Daniel Rocha
Klayber Varela
Silvana Raazzante
Viviane Godoy

SERVIÇO
Estreia - 13 de agosto
Temporada até 20 de Novembro
Sábado e domingo às 16h
Duração - 50 minutos
Indicação de faixa etária Livre
Local Tucarena – PUC-SP
Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes
(Entrada pela Rua Bartira)
Capacidade - 300 lugares
Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br
Central de Vendas: (11) 4003-1212
(aceita todos os cartões de crédito)
Horários de funcionamento da bilheteria: De terça-feira à domingo das 14h00 às 20h00.
Formas de Pagamento:Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
Estacionamento conveniado: Riti Estacionamentos - Rua Monte Alegre, 835 - R$10,00 - Tel.: (11)

SEM PENSAR
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    O texto, inédito no Brasil, encantou o cineasta Luiz Villaça, que assistiu à montagem pela primeira vez em Londres em agosto do ano passado. “Sem Pensar tem uma carpintaria moderna, enxuta e com tema atual. Apresenta um frescor tal qual sua autora, que tem apenas 17 anos. As cenas  acontecem num ritmo muito particular. Toda a ação é realista e até cinematográfica, mas o ritmo da dramaturgia é um grande diferencial na peça.  Tudo é cinematográfico e teatral ao mesmo tempo. Todos esses ingredientes me fascinaram.”, relata Villaça que faz sua primeira incursão como diretor teatral.

Sem Pensar transita pelas relações familiares. Põe um olhar irônico nos conflitos, nas ausências e na falta de percepção de si e do outro no cotidiano de uma família. Delilah é uma menina que, às vésperas de completar 13 anos, está prestes a ter seu primeiro caso de amor com Daniel, um rapaz muito mais velho que aluga um quarto em sua casa.  Às voltas com um casamento em crise, seus pais, Vicky e Nick vivem dando um show de cegueira em hilárias discussões e não percebem nem o que acontece com a filha adolescente, descobrindo sua sexualidade, muito menos o drama, quase tragédia, que toma conta do rapaz em conflito entre o desejo e a moral.  A situação piora com a chegada de Carol, namorada de Daniel, criando um impressionante vaudeville dramático e cômico ao mesmo tempo.  Uma carpintaria teatral perfeita e concisa, de extrema compreensão humana, realmente inacreditável para uma jovem autora de apenas 17 anos.

A peça de Anya Reiss, entre outras coisas, abre ainda uma grande discussão sobre a maturidade.  A adolescente imatura em sua atitude romântica dá aula de maturidade a seus pais num desfecho surpreendente. Denise Fraga vive Vicky e Kiko Marques é Nick, pais de Delilah, interpretada pela jovem e talentosa atriz Julia Novaes.  Daniel é vivido por Kauê Telloli e o papel de Carol apresenta a recém-formada atriz Ana Cândida. O elenco se completa com mais três jovens atrizes que participaram de workshops e intensa preparação. Elas interpretam as amigas de Delilah e apimentam ainda mais os tumultos que rondam sua mente. Ana G é interpretada por Isabel Wolfenson, Natalia por Verônica Sarno e Ana M por Paula Ravache.

“Quando vimos Sem Pensar em Londres saímos do teatro em alvoroço. Entre risos, silêncios e reações verbais da plateia, o texto da jovem inglesa Anya Reiss era mesmo de tirar o fôlego e fazia juz a tudo que a imprensa londrina andava falando sobre ele.  O ritmo de sua escrita criava uma cadência alucinada para questões absolutamente reconhecíveis do dia a dia familiar, nos fazendo ver o quanto risíveis e absurdos podemos ser em nossa cegueira cotidiana.”-  conta Villaça, animado com o projeto.

Denise Fraga completa: “Não sei exatamente dizer o que mais me cativou na peça. Tenho fascinação pela comédia dramática.  Acho que quando o Teatro nos faz rir de nossas emoções e paixões, nos ajuda a compreendê-las melhor.  O texto é absolutamente divertido, mas ao mesmo tempo saímos do teatro pensando como somos ridículos, como poderíamos resolver melhor as charadas que a vida nos propõe.  Divertir para fazer refletir, eis o que me encanta como atriz.

Vicky é uma mulher que já entrou em um padrão de irritação com o básico do cotidiano.   É como se tivesse uma TPM crônica.  Ama Nick, seu marido, mas ao mesmo tempo não consegue conter as flechas que saem de sua boca em direção a ele.  Vivem numa discussão em espiral, brigam para fazer as pazes e fazem as pazes para poder brigar de novo.  Quantos casais não conhecemos assim?  Mas poucos sabem fazer isso com o humor com que Anya Reiss envolve esta clássica situação.

Nossos ensaios tem sido riquíssimos.  Tenho como parceiro Kiko Marques, grande ator e companheiro de longa data e vamos nos afiando dia após dia neste instigante ping-pong.  Os inúmeros testes e workshops nos fizeram conhecer o trabalho de Julia Novaes  e esta moçada talentosíssima com quem vamos contracenar. É um privilégio estar sendo dirigida pelo Luiz mais uma vez e tanto mais agora por estarmos no palco, este mágico e sagrado terreno.

Acho sempre que parte do sucesso de uma peça vem da necessidade, da vontade enlouquecedora de contar uma história.  A simples paixão por passar adiante uma ideia que te arrebatou o coração.  Foi isso, sem dúvida, que nos levou a encenar Sem Pensar e não vejo a hora de ver o público sentir o que sentimos quando tivemos contato com o texto.”

FICHA TÉCNICA:

ELENCO:
Vicky – DENISE FRAGA
Nick – KIKO MARQUES
Delilah – JULIA NOVAES
Daniel – KAUÊ TELLOLI
Carol – VIRGÍNIA BUCKOWSKI
Ana G – ISABEL WOLFENSON
Natalia – VERÔNICA SARNO
Ana M – PAULA RAVACHE

EQUIPE TÉCNICA:
Texto: ANYA REISS
Tradução: RODRIGO HADDAD
Direção Geral: LUIZ VILLAÇA
Assistente de direção: MARISTELA CHELALA
Assistente pessoal do diretor: LUIZA VILLAÇA
Cenografia: VALDY LOPES JN
Figurinos: CÁSSIO BRASIL
Iluminação: LITO MENDES DA ROCHA
Trilha Sonora: THÉO WERNECK
Visagismo: SIMONE BATATA
Coordenação Financeira: ARGEMIRO MEIRELLES
Coordenação do projeto: CLAUDIA ALVES
Direção de Produção: JOSÉ MARIA
Produção e Realização: NIA TEATRO

Sobre Anya Reiss
Nascida em Londres, em 1991, tornou-se a pessoa mais jovem a ter uma peça encenada em Londres. Anya Reiss escreveu sua primeira peça aos catorze anos e depois disso se tornou membro do Royal  Theatre´s Young Writers Programme - programa de fomento a novos autores teatrais do Royal Court Theatre. Em 2010 ela foi convidada a participar do "Grupo Avançado de Novos Autores" do Royal Court.

Sua peça de estreia "Spur of the Moment", escrita aos seus dezessete anos, entrou em cartaz no Royal Court Theatre em julho de 2010 sob direção de Jeremy Herrin. A peça foi um grande sucesso de crítica e deu a Reiss diversos prêmios como dramaturga.

Sobre Luiz Villaça, Denise Fraga e Nia Teatro
Consulte: www.niafilmes.com.br

SERVIÇO

Gênero - Drama
Temporada até  30 de outubro de 2011
Sextas e sábados, às 21h30 e domingos, às 19h.
Duração - 100 minutos
Indicação de faixa etária 10 anos
Local: TUCA – Teatro da PUC-SP
Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes - São Paulo - SP
Capacidade - 672 lugares
Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br
Central de Vendas: (11) 4003-1212
(aceita todos os cartões de crédito)
Horários de funcionamento da bilheteria: De terça-feira à domingo das 14h00 às 20h00.
Formas de Pagamento: Bilheteria - Para o espetáculo Sem Pensar: serão aceitos como forma de pagamento somente cartões de débito ou dinheiro.
Estacionamento conveniado: Riti Estacionamentos - Rua Monte Alegre, 835 - R$10,00 - Tel.: (11) 3167-7111

DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA

A trama de um dos melhores filmes de tribunal da história, 12 Angry Men (EUA, 1957, de Sidney Lumet, na tradução literal 12 Homens Furiosos) está sendo encenada pela primeira vez no teatro brasileiro com sucesso de público e crítica. Melhor espetáculo do ano, duas indicações ao Prêmio Shell (melhor diretor, Eduardo Tolentino; melhor ator, Norival Rizzo), mais de 100 apresentações e quase 30 mil espectadores, a peça de Reginald Rose, com duas versões para o cinema, com Henry Fonda e Jack Lemmon, tornou-se um clássico do teatro. Depois de duas bem-sucedidas temporadas – novembro de 2010 no CCBB-SP e 2011 no Teatro Imprensa -, o espetáculo 12 HOMENS E UMA SENTENÇA volta em cartaz dia 9 de setembro, sexta, às 21 horas, no Teatro Tucarena.

Os doze jurados devem decidir se condenam ou não à morte na cadeira elétrica um jovem acusado de assassinar o pai. Surpreendente exercício de argumentação e conflito de paixões acirradas. Adaptação inédita para os palcos do clássico filme dos anos 50, tem direção de Eduardo Tolentino e traz no elenco os atores Adriano Bedin, Brian Penido, Ricardo Dantas, Zé Carlos Machado, Oswaldo Mendes, Augusto Cesar, Fernando Medeiros, Haroldo Ferrari, Henri Pagnoncelli, Oswaldo Ávila, Riba Carlovich, Gustavo Trestini e Ivo Muller. O texto de Reginald Rose tem tradução de Ivo Barroso, encenação de Eduardo Tolentino de Araújo e cenografia e figurino de Lola Tolentino.

O calor escaldante do Verão de nova York faz o suor pingar do rosto dos 12 homens trancados a chave numa pequena e claustrofóbica "sala de júri". Depois de dias de julgamento, está em suas mãos decidir a sorte do réu. O mais importante: o veredicto precisa ser unânime. Se os 12 enclausurados jurados considerarem o réu culpado do assassinato do próprio pai, ele será executado, mas se um deles tiver uma dúvida razoável a respeito da culpabilidade, o garoto não poderá ser condenado.

Para o diretor Eduardo Tolentino, o desafio de transpor o filme para os palcos está no trabalho de atores. “Trata-se de algo que envolve ideias e discussões, por isso é importante saber como tornar isso ao mesmo tempo atraente e impactante, como no filme. Precisamos estruturar a montagem para que vá além da fala e esteja tanto no corpo dos atores como no palco.”

O filme e a história criada para a TV

Esta montagem conduz ao tablado o clássico que trazia no elenco também Martin Balsam, E.G.Marshall, Jack Warden, Ed Begley, Ed Binns, Jack Klugman. O filme, em preto e branco, recebeu três indicações ao Oscar – melhor filme, melhor direção e melhor roteiro adaptado. Henry Fonda ganhou o Bafta como melhor ator. Lumet venceu o Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim. No total, foram 13 prêmios e seis outras indicações. Fato curioso é que o filme, exceto três minutos de projeção, foi gravado dentro de uma pequena sala.

A história foi criada originalmente como uma peça feita para a TV e apresentada ao vivo em 1954 pela CBS; durante décadas acreditou-se que a apresentação original havia se perdido, até que, em 2003, houve a descoberta de uma fita gravada com o programa.

Henry Fonda viu a apresentação na TV e ficou impressionado com a peça. Reconhecendo um papel que se adequava com perfeição à sua sinceridade tranqüila e vendo a oportunidade de um filme emocionante, Fonda o produziu do próprio bolso. Entregou a direção a Lumet, um dinâmico veterano do teatro de TV ao vivo, cuja experiência lhe permitiu – e ao diretor de fotografia Boris Kaufman, outro especialista em trabalhar em espaços limitados e em preto-e-branco – extrair a tensão galopante do roteiro bem amarrado de Rose e concluir o filme em menos de 20 dias.

A telepeça de Reginald Rose recebeu uma refilmagem em 1997, também feita para a TV, com o mesmo título original. Foi dirigida por William Friedkin, o diretor de Operação França e O Exorcista. O elenco de grandes nomes tinha Jack Lemmon no papel que havia sido de Henry Fonda, George C. Scott ocupando o lugar de Lee J. Cobb, e os outros jurados foram interpretados por Armin Mueller-Stahl, James Gandolfini, Edward James Olmos e Hume Cronyn.

Entre as montagens teatrais da história no mundo, destaque para a de Harold Pinter, em 1996. Em 2003 o texto teve uma encenação aclamada no Festival de Edinburgo, com Owen O´Neill no papel do jurado 8. Vale ressaltar também a montagem do grupo Roundabout, de Nova York, em 2005, com três indicações para o TONY - melhor revival, melhor direção e melhor ator protagonista - além de vários outros prêmios.

SERVIÇO

Gênero Drama
Temporada: 09 de Setembro a 20 de novembro de 2011
Sextas e sábados, às 21h e domingos, às 19h30
Duração: 100 minutos
Indicação de faixa etária12 anos
Local: Tucarena – PUC-SP
Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes
Capacidade: 300 lugares
Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br
Central de Vendas: (11) 4003-1212
(aceita todos os cartões de crédito)
Horários de funcionamento da bilheteria: De terça-feira à domingo das 14h00 às 20h00.
Formas de Pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
Estacionamento conveniado: Riti Estacionamentos - Rua Monte Alegre, 835 - R$10,00 - Tel.: (11) 3167-7111

“RODA BESTEIROLÓGIA” - DOUTORES DA ALEGRIA 

Reunião de cenas extraídas do trabalho diário nos hospitais é levada ao palco bimestralmente para adultos e crianças. Os Doutores da Alegria iniciam a temporada 2010 de sua tradicional Roda Artística. Reunião de cenas vividas e experimentadas nos hospitais, o espetáculo será apresentado no palco do Teatro Tucarena. A montagem, voltada para adultos e crianças, reúne 15 palhaços do elenco paulistano da ONG que, em duplas e trios, apresentarão esquetes criados a partir das visitas aos leitos pediátricos dos hospitais.

Com um elenco de cerca de 45 palhaços profissionais que atuam em hospitais públicos de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte, os Doutores da Alegria são reconhecidos em todo o país por seu profissionalismo e atuação inovadora.  A organização recebeu o Prêmio Criança 1997 da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, foi incluída três vezes na lista das 100 melhores práticas globais da divisão Habitat da Organização das Nações Unidas e recebeu também o Prêmio Cultura e Saúde, concedido em junho de 2009 pelo Programa Cultura Viva, iniciativa conjunta dos Ministérios da Cultura e Saúde.

SERVIÇO

30 de outubro
Horário: Domingos às 11h
Duração: 60 minutos
Indicação de faixa etária: Livre
Local: Tucarena – PUC-SP
Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes
(Entrada pela Rua Bartira)
Capacidade: 200 lugares
Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br
Central de Vendas: (11) 4003-1212
(aceita todos os cartões de crédito)
Horários de funcionamento da bilheteria: De terça-feira à domingo das 14h00 às 20h00.
Formas de Pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
Estacionamento conveniado: Riti Estacionamentos - Rua Monte Alegre, 835 - R$10,00 - Tel.: (11) 3167-7111

IMPROVÁVEL – Cia Barbixas

O mestre de cerimônia apresenta as regras do jogo, a platéia sugere os temas e os atores improvisam a cada cena. Essa é a fórmula que o trio Anderson Bizzocchi, Daniel Nascimento e Elidio Sanna encontrou para fazer com que nenhum espetáculo ‘Improvável’ seja igual ao outro. Deu tão certo que a Cia Barbixas de Humor viaja há três anos pelo Brasil conquistando mais de quatro mil espectadores por semana. Neste ano, a turnê tem estreia no Teatro Tuca, em São Paulo. Todas as quintas-feiras entre os dias 19 de maio e 30 de junho, a trupe oferece boas doses de risadas.  Como uma das regras é sempre ter dois convidados especiais para completar o elenco, os principais nomes do humor nacional e internacional participam do jogo. O trabalho dos palcos é tão aclamado que rendeu os convites para os programas ‘Quinta Categoria’ na MTV e ‘É Tudo Improviso’ na Band.

Algumas apresentações da turnê são gravadas e estão na web liderando a lista dos vídeos mais vistos no País com uma média de quatro milhões de acessos ao mês. O interativo sucesso é inspirado no programa televiso britânico ‘Whose Line is It Anyway?’ e as peças brasileiras ‘Zenas Emprovisadas’ e ‘Jogando no Quintal’. Parte da turnê, que passará por dez capitais ao longo de 2011, conta com o incentivo do Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). O patrocínio cultural é da empresa 3M do Brasil Ltda. e o apoio são das empresas TVA e Cacau Show.

Fundada em 2004, a Cia Barbixas de Humor tem influência, entre outros, da série cômica inglesa Monty Python; do ator e comediante britânico Rowan Atkinson, famoso pelo seu personagem Mr. Bean; do grupo português Gato Fedorento; dos espanhóis do El Tricicle e da dupla de australianos do Umbilical Brothers. O trio estreou com o espetáculo ‘Onde está o Riso?’ e, de lá para cá, fez com que as apresentações multimídias fossem sua marca registrada e parte do sucesso da trio. Em 2010, venceu um dos eventos de improvisação desportiva de um dos mais importantes festivais de teatro do mundo, o Campeonato de Catch do Festival Internacional de Teatro de Bogotá. Este ano, a Cia Barbixas de Humor foi convidada a participar do 16º Festival de Teatro de Improvisação de Amsterdã, um dos mais antigos e tradicionais festivais de teatro da Europa.

SERVIÇO

Gênero: Comédia
Temporada: 04 de agosto a 24 de novembro de 2011
Quintas-feiras às 21h30
Duração: 70 minutos
Indicação de faixa etária: 14 anos
Local: TUCA – Teatro da PUC-SP
Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes - São Paulo - SP
Capacidade: 672 lugares
Ingressos: R$ 50,00 (Desconto de 50% para Estudantes, Maiores de 60 anos, Aposentados)
Preço especial PUC-SP
R$ 10,00 (Para estudantes, professores e funcionários da PUC sob comprovação - número de ingressos limitado a 10% da lotação do teatro)
Acesso para pessoas com deficiência
Vendas pela Internet: www.ingressorapido.com.br
Central de Vendas: (11) 4003-1212
(aceita todos os cartões de crédito)
Horários de funcionamento da bilheteria: De terça-feira à domingo das 14h00 às 20h00.
Formas de Pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
Estacionamento conveniado: Riti Estacionamentos - Rua Monte Alegre, 835 - R$10,00 - Tel.: (11) 3167-7111

Fonte: Divulgação

Nenhum comentário:

Postar um comentário